Política e Brasil
Aliada fiel de Bolsonaro, Bia Kicis vai presidir a CCJ, uma das principais comissões da Câmara
A CCJ é uma das principais comissões da Câmara. Entre suas atribuições, por exemplo, a análise da admissibilidade de pedidos de impeachment de presidentes

Publicado
2 meses atrásem
Por
Redação BDF
Uma das mais fiéis escudeiras do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a deputada Bia Kicis (PSL-DF) foi escolhida pelo novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para presidir a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
A CCJ é uma das principais comissões da Câmara e desempenha papel importante no processo legislativo. É considerada uma vitrine e motivo de status para os deputados por ter entre suas atribuições, por exemplo, a análise da admissibilidade de pedidos de impeachment de presidentes.
Bia Kicis é procuradora aposentada e uma das principais defensoras de Bolsonaro na Câmara. Em uma rede social, ela respondeu a uma mensagem que a parabenizava pelo posto.
“É uma grande honra para mim e muita responsabilidade para a qual meus 24 anos como procuradora, um ano como 1ª vice-presidente da CCJ e meu amor pelo Brasil me habilitam, com fé em Deus!”, escreveu.
O último presidente da CCJ foi Felipe Francischini (PSL-PR), que se aliou ao presidente do partido, Luciano Bivar (PE), na briga com Bolsonaro que rachou o PSL.
A indicação de Bia fez parte de uma costura de Bivar para ficar com a 1ª secretaria da Câmara, cargo que equivale a uma “prefeitura da Casa”.
Segundo o acordo, Bia presidiria a CCJ, enquanto o Major VItor Hugo (PSL-GO) passaria a liderar o partido caso concordassem com o nome de Bivar para a 1ª secretaria da Mesa Diretora.
Bia costuma acompanhar o presidente Bolsonaro em decisões controversas. Em dezembro, por exemplo, comemorou o fim do lockdown em Manaus. Semanas depois, a cidade registrou picos de casos de Covid-19, e internautas resgataram tuítes da parlamentar para criticá-la.
Ela também é uma das bolsonaristas investigadas no inquérito das fake news, que corre no STF (Supremo Tribunal Federal).
O então presidente do STF, Dias Toffoli, afirmou à época da abertura da investigação que o inquérito era necessário “considerando a existência de notícias fraudulentas, denunciações caluniosas, ameaças e infrações que atingem a honorabilidade do STF, de seus membros e familiares”.


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